A História da Propaganda no Brasil

A História da Propaganda no Brasil

A propaganda no Brasil deu seus primeiros passos na segunda década do século XX. Antigamente, a ideia que tínhamos da propaganda se baseava em textos nas contracapas de jornais, contento trechos de escritos de poetas da época. Além disso, existia um espaço, dentro do jornal, para anunciar vendas e compras de imóveis e venda de escravos.

Nesse contexto, é importante ressaltar que a propaganda no Brasil está diretamente vinculada ao processo de industrialização e desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação de massa, como o rádio. Posteriormente, a televisão e, no final do século XX e início da primeira década do século XIX, a internet, os smartphones e as mídias digitais, que são fatores cruciais para entendermos a evolução da propaganda e da informação.

Propaganda como ferramenta política

Nos anos 40 e 50, mais especificamente no Governo de Getúlio Vargas, o rádio era amplamente usado como propaganda política do seu governo. Anos depois, Juscelino Kubitschek também utilizou o rádio e a televisão, para informar à população e realizar propaganda dos bons feitos industriais e políticos, como a construção de Brasília, para os seus eleitores.

Além disso, é de extrema relevância recordarmos da ferramenta da propaganda política, dita anteriormente. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o nazismo, movimento e ideologia de extrema direita, utilizava, através do seu Ministro da Comunicação, Joseph Goebbels, instrumentos de propagação – palavra que faz referência à “propagação” – para que, através de imagens, filmes, slogans e discursos, a população comprasse a ideologia nazista da época.

Estabilização da profissão no Brasil

Em 1951, pela necessidade de formar profissionais da área, se fundou a primeira Escola Superior de Propaganda. Com professores escolhidos entre os profissionais mais qualificados para orientar e acompanhar o lado prático da profissão no dia a dia.

Um entre três publicitários contribuía muito para o avanço da propaganda no Brasil. A profissão, que anteriormente era usada de maneira política, passou a ser direcionada aos fatores de mercado, na compra, venda e na propaganda de marcas. Por volta dos anos 60 e 70, mesmo em regime de Ditadura Militar, houve uma fusão de agências e, mesmo aquelas que já possuíam alguma fatia de mercado, se uniram a outras para implementarem força e reconhecimento em diversos setores do mercado. Nesse período exposto, a propaganda teve o seu primeiro “boom” de crescimento.

Marcas que fizeram história

Os primeiros carregamentos de Leite Condensado no Brasil ocorrem no final do século XIX, em parceria com a Nestlé. A marca apresenta uma jovem com vestes típicas da Suíça do século XIX. Essa imagem ficou estampada em todas as latas do produto até os dias de hoje. Com as gírias e vocabulários em constante transformação, a marca notou a facilidade das pessoas em pronunciar e recordar de seu produto, falando “Leite Moça” – esse nome se tornou reconhecido não só no Brasil, mas no mundo inteiro.

E uma curiosidade da marca é que, mesmo mantendo em seu produto a imagem de uma mulher de quase dois séculos atrás, a marca é a que mais investe em comunicação, propaganda, estratégia e inovação – proporcionando-a alto destaque até hoje no mercado de leite condensado.

Em 1948 surgiu a Abrasivos Bombril (Bombril), dedicada à produção de esponjas de lã de aço. A empresa, pioneira no desenvolvimento de tecnologia própria, surgiu como uma marca forte, tradicional com logotipo vermelho, promoções, programas de rádio e televisão. Através da propaganda e dos meios de comunicação, a marca é referência no mercado, com a missão de facilitar o dia a dia em milhões de lares brasileiros. Aliás, você se lembra da famosa frase: “Quem não se lembra do Garoto Bombril?” – pois é, se você lembrou dessa frase, já sabe da importância e história dessa marca.

Sua consolidação no mercado mundial

Nos últimos anos, mais precisamente no início dos anos 2000, a propaganda se consolidou forte nas estruturais de sociabilidade, nas formas de comunicação de empresas, governos e outras instituições – servindo como alicerce para estabelecer e divulgar novas marcas, produtos e serviços ao redor do mundo.

De acordo com a revista norte-americana Advertising Age, o Brasil já possui envergadura social e econômica do ramo da propaganda – se alinhando entre os 10 maiores polos de produção de propaganda do mundo.

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